   <img src="https://s2-techtudo.glbimg.com/fbiXNY6fT1DOB8rhy0r097hYfrQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_08fbf48bc0524877943fe86e43087e7a/internal_photos/bs/2022/y/Q/5VStj8QZ6AA1DLghbDvg/mulher-notebook-escrevendo.jpg" /><br />     Ferramentas com inteligência artificial podem ser grandes aliadas na hora de se preparar para um concurso; confira sete formas de usar a tecnologia para auxiliar nos estudos Estudar para um concurso público é uma tarefa árdua, que exige muito foco e dedicação. Para tornar o processo um pouco mais fácil, é possível contar com a ajuda da inteligência artificial (IA) generativa, que consegue realizar diversas atividades a partir de comandos de texto simples. Essas ferramentas conseguem fazer resumos de um texto completo em segundos, destacando os pontos relevantes e compreendendo as nuances do conteúdo. Outras formas de usar IA nos estudos é pedindo que o chatbot dê uma explicação detalhada sobre um assunto complicado, corrija textos ou crie questões de simulados. Nesta lista, confira sete formas de usar a IA para estudar para concursos com exemplos práticos de comandos.
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1. Treino para prova oral
A prova oral é um momento de tensão para muitos candidatos a um cargo público. Para quem quer estudar de forma independente, usar a inteligência artificial para se preparar para este momento é uma excelente opção. Foi o que fez Victor Volpe Fogolin, aprovado em cinco concursos de tabelião. Além de estudar os conteúdos necessários, o concurseiro de 23 anos queria tentar prever as possíveis questões que seriam feitas pela banca. Por isso, decidiu transformar o ChatGPT em um examinador.
Primeiro, ele enviou todos os seus resumos e pediu para a IA aprender o conteúdo. Em seguida, pediu para o chatbot agir como um avaliador de concurso e perguntou quais questões faria sobre o tema — para ser mais específico, ele citou a cidade em que prestaria o concurso. Além disso, Victor pesquisou o currículo de cada membro da banca e pediu para o ChatGPT destacar temas relevantes da matéria baseada no currículo. Dessa forma, era possível prever as nuances de cada avaliador, baseado nas doutrinas que cada um defende. Segundo ele, a maioria das questões que apareceram na prova foram previstas pelo chatbot.
Victor também usou o ChatGPT para estudar abordagens de autores divergentes sobre questões consideradas polêmicas no direito. Citar diferentes doutrinadores, em geral, é importante para demonstrar conhecimento pleno do assunto. Sendo assim, ele pediu para o ChatGPT considerar um tema polêmico, três autores que defendiam o ponto 1 e outros três que defendiam o ponto 2. É importante, porém, sempre verificar as informações dadas por chatbots, já que podem apresentar imprecisões e erros nas respostas. 
Perguntas criadas pelo ChatGPT simulando uma prova oral
Reprodução/ChatGPT
2. Cronograma de estudos
Uma maneira de usar a inteligência artificial nos estudos é pedir para o chatbot criar um cronograma com todas as matérias que precisam ser estudadas, separando-as pelos dias e horários que o candidato tem disponível. Neste caso, é importante dizer para o robô todos os assuntos que precisam ser visitados, separando um tempo para fazer questões e revisões. Para o cronograma ser preciso, é válido enviar as matérias do edital do concurso para a ferramenta com o comando “Aprenda isso”, antes de pedir o cronograma. Em seguida, informe quanto tempo você tem disponível para estudar.
Por exemplo, enviamos para o ChatGPT (https://chatgpt.com/) as matérias que constam no edital de um dos blocos do Concurso Nacional Unificado (CNU) e inserimos o comando: “Considerando que tenho seis meses para fazer a prova e posso estudar das 18h às 22h, de segunda a sexta, e outras oito horas aos sábados, crie um cronograma de estudos que englobe todas as matérias do edital, separando uma hora por dia para fazer questões”. O resultado foi um cronograma detalhado, com as matérias separadas por temas, permitindo um estudo equilibrado de todos os conteúdos do edital.
Cronograma de estudos criado pelo ChatGPT baseado no edital do CNU
Reprodução/ChatGPT
3. Questões de simulados
Uma das melhores formas de se preparar para um concurso e saber se o conteúdo está sendo realmente aprendido é fazendo inúmeras questões sobre o assunto. Para criar simulados com inteligência artificial, o ideal é enviar resumos de uma matéria ou trechos da lei seca, e pedir que a ferramenta aprenda aquele conteúdo. Dessa forma, o usuário minimiza o risco do chatbot buscar informações em fontes não confiáveis e cria um teste focado no assunto desejado. 
Em um teste, enviamos o Artigo 5º da Constituição Federal e pedimos que o ChatGPT aprendesse o conteúdo. Depois, foi pedido que a ferramenta criasse um simulado com cinco questões baseadas no texto. Como resultado, foram entregues perguntas específicas sobre o artigo, citando corretamente os incisos. 
Questões criadas pelo ChatGPT de acordo com o Artigo 5º da Constituição Federal
Reprodução/ChatGPT
4. Sugestões de artigos
Os chatbots também são muito eficientes para encontrar artigos científicos e outras fontes de estudo na internet. Plataformas como o Microsoft Copilot (https://copilot.microsoft.com/) e o modelo mais recente do ChatGPT conseguem vasculhar a web para encontrar todo tipo de material. Além de linkar as fontes originais na resposta, com exceção do Gemini Google, os chatbots fazem um resumo de cada resultado da busca, sendo possível entender melhor sobre o conteúdo antes mesmo de entrar na página. Como exemplo, usamos o comando “Encontre artigos científicos sobre a Lei Geral de Proteção de Dados no Brasil”.
Copilot apresentando links de artigos sobre um assunto
Reprodução/Copilot
5. Explicações de conteúdos difíceis
Estudar para concursos significa lidar com conteúdos bastante robustos, com uma linguagem que nem sempre é fácil de compreender. Por sorte, ferramentas de inteligência artificial são especialistas em explicar conteúdos difíceis de maneira descomplicada, ajudando bastante durante os estudos. Por exemplo, após enviar uma lei seca para o Gemini Google (https://gemini.google.com/app), usamos o comando “explique os artigos desta lei de maneira simplificada”. A ferramenta então criou um resumo simples falando sobre do que a lei tratava e usou uma linguagem clara para explicar cada artigo, permitindo uma compreensão maior de cada item.
Explicação facilitada do Gemini sobre uma lei
Reprodução/Gemini
6. Resumos
Utilizar a inteligência artificial para fazer o resumo dos conteúdos também é uma excelente forma de otimizar o tempo de estudo. Ferramentas como ChatGPT, Gemini Google ou Microsoft Copilot podem analisar e sintetizar uma abundância de informação, destacando os pontos mais relevantes para nenhum ponto importante ser deixado de fora. Para isso, basta enviar o texto para o chatbot com o comando “Resuma isto” ou, se quiser algo mais específico, peça para o resumo incluir algum assunto ou dado que ache relevante. Por exemplo, “Resuma isso ressaltando os dados numéricos”.
Resumo de um texto acadêmico feito pelo ChatGPT
Reprodução/ChatGPT
7. Correção de textos
Ter que fazer redação ou questões discursivas em uma prova de concurso é sempre uma preocupação para qualquer candidato. Afinal, nem sempre é possível pagar um profissional para corrigir os textos conforme a banca avaliadora para saber se está evoluindo bem nos estudos. Neste caso, a inteligência artificial também pode ser uma excelente aliada. O Glau (https://www.glau.com.vc/), por exemplo, é uma plataforma especializada em corrigir redações usando os mesmos critérios de uma banca avaliadora. 
Ao começar uma nova redação, o usuário pode escolher fazer um texto baseado nos parâmetros do CNU (bloco 8), Cesgranrio, Fundação Carlos Chagas, Instituto AOCP, dentre outras bancas. A plataforma ainda apresenta os temas retirados de concursos anteriores e, ao final, corrige os textos mostrando uma nota final, pontos de melhoria, estatísticas e muitos outros fatores relevantes para conseguir avançar nos estudos.
Glau consegue corrigir redações de acordo com os parâmetros das bancas avaliadoras
Reprodução/Glau
Com informações de G1 e ZD Net.
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