<div><figure><img src="https://uploads.agorars.com/2025/04/JBYs0rVK-Cursinhos-populares-Rovena-Rosa-ABR.webp" alt=""/><figcaption>Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil</figcaption></figure></div>
A partir de terça-feira (22), o Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), abre as inscrições para a Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP).&nbsp;A iniciativa selecionará 130 propostas de cursinhos populares gratuitos voltados a preparar estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)&nbsp;e outros vestibulares que dão acesso às instituições de ensino superior.&nbsp;<img decoding="async" src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1639304&amp;o=node"><img decoding="async" src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1639304&amp;o=node">



<a href="https://fiocruz.br/documento/2025/04/edital-de-chamada-publica-no-01-2025-rede-nacional-de-cursinhos-populares-cpop" target="_blank" rel="noreferrer noopener">O edital</a> foi publicado no site da Fiocruz. 



<a href="https://prosas.com.br/editais/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">As inscrições poderão ser feitas no portal Prosas</a> até o dia 6 de maio. Terão prioridade os cursinhos populares que não recebem apoio financeiro direto ou indireto. A relação com todos os inscritos deverá ser divulgada em 7 de maio, no <a href="https://www.gov.br/mec/pt-br" target="_blank" rel="noreferrer noopener">portal do MEC</a>.



O objetivo da CPOP é garantir suporte técnico e financeiro para a preparação dos estudantes da rede pública socialmente desfavorecidos, em especial negros, indígenas e pessoas com deficiência, que buscam ingressar no ensino superior.&nbsp;



As propostas dos cursinhos deverão estar alinhadas às Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio&nbsp;e ao conteúdo programático do Enem, com carga horária mínima de 20 horas semanais. Também é necessário contemplar atividades complementares de promoção da saúde e de formação antirracista, anticapacitista e de promoção da cidadania.&nbsp;



Segundo o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Hugo Silva, os&nbsp;cursinhos populares são trincheiras de resistência e de luta pela democratização do acesso ao ensino superior.&nbsp;



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“Em um país marcado pela desigualdade, são nesses espaços, em conjunto com a política de cotas, que se constroem estratégias e ferramentas para avançar na educação superior para juventude periférica”, afirma.
</blockquote>



“Por isso, é urgente que esses cursinhos sigam existindo e se inscrevam no edital da Rede Nacional de Cursinhos Populares, para obter apoio didático, financeiro e de capacitação para professores”, acrescenta Hugo.



Com um investimento inicial de R$ 24,8 milhões para o ciclo 2024-2025,&nbsp;a rede apoiará 130 cursinhos já no primeiro ano, beneficiando até 5.200 estudantes&nbsp;do Brasil. Até 2027, o valor global chega a R$ 99 milhões, com cerca de 324 cursinhos populares apoiados. &nbsp;



<h2 class="wp-block-heading" id="h-cpop">CPOP</h2>



Os principais objetivos da Rede Nacional de Cursinhos Populares são:&nbsp;



<ul class="wp-block-list">
<li>fortalecer cursinhos pré-vestibulares populares e comunitários; </li>



<li>elaborar orientações focadas no Enem para a estruturação e a implementação de ações de formação nos cursinhos da Rede; </li>



<li>preparar os estudantes, ampliando a possibilidade de acesso ao ensino superior, principalmente de pessoas negras e indígenas; </li>



<li>contribuir para retomada do interesse do jovem brasileiro pelo Enem, que voltou a crescer em 2023; </li>



<li>e contribuir para a ocupação de vagas em cursos de graduação de instituições federais. </li>
</ul>
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