Na <a href="https://olhardigital.com.br/tag/australia/">Austrália</a>, pesquisadores encontraram o <a href="https://olhardigital.com.br/tag/fossil/">fóssil</a> de uma espécie inédita de <a href="https://olhardigital.com.br/tag/peixe/">peixe</a> de água doce com conteúdo estomacal preservado. Com idade estimada em 15 milhões de anos, o exemplar recebeu o nome de Ferruaspis brocksi e foi detalhado em um artigo publicado no <a href="https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/02724634.2024.2445684">Journal of Vertebrate Paleontology</a>.



Entenda:



<ul>
<li>O fóssil de uma espécie inédita de peixe de <a href="https://olhardigital.com.br/tag/agua-doce/">água doce</a> foi descoberto na Austrália;</li>



<li>O exemplar de 15 milhões de anos recebeu o nome de Ferruaspis brocksi, e é a primeira evidência desse tipo encontrada no país;</li>



<li>O conteúdo <a href="https://olhardigital.com.br/tag/estomago/">estomacal</a> do peixe estava preservado, e apontou uma dieta rica em invertebrados com destaque para larvas de mosquitos;</li>



<li>Graças a uma técnica que jamais havia sido usada em peixes antes, também foi possível determinar a cor do fóssil, que tinha a barriga mais clara e duas listras laterais no corpo. </li>
</ul>


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<figure class="aligncenter size-large"><img loading="lazy" decoding="async" width="1024" height="584" src="https://olhardigital.com.br/wp-content/uploads/2025/03/image-1-1-1024x584.jpg" alt="" class="wp-image-1076026" srcset="https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2025/03/image-1-1-1024x584.jpg 1024w, https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2025/03/image-1-1-300x171.jpg 300w, https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2025/03/image-1-1-768x438.jpg 768w, https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2025/03/image-1-1-150x86.jpg 150w, https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2025/03/image-1-1.jpg 1280w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px" /><figcaption class="wp-element-caption">Fóssil de peixe descoberto na Austrália pertencia a espécie inédita. (Imagem: Laura Martin/University of New South Wales)</figcaption></figure></div>


O F. brocksi é o primeiro fóssil de eperlano (pequeno peixe da família Osmeridae) de água doce descoberto na Austrália. Até então, não havia nenhuma evidência concreta que permitisse compreender a chegada da família ao país e se ela havia evoluído com o passar dos anos.&nbsp;



Leia mais:



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</ul>



<h2 class="wp-block-heading" id="h-conteudo-estomacal-revelou-detalhes-sobre-fossil-de-peixe">Conteúdo estomacal revelou detalhes sobre fóssil de peixe</h2>



Graças à preservação do conteúdo estomacal do fóssil, a equipe foi capaz de mergulhar fundo nos hábitos alimentares da <a href="https://olhardigital.com.br/tag/especie/">espécie</a> &#8211; que, como descobriram, consistia em uma variedade de invertebrados (principalmente pequenas larvas de mosquitos).


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<figure class="aligncenter size-large"><img loading="lazy" decoding="async" width="1024" height="641" src="https://olhardigital.com.br/wp-content/uploads/2025/03/image-4-1024x641.jpg" alt="" class="wp-image-1076028" srcset="https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2025/03/image-4-1024x641.jpg 1024w, https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2025/03/image-4-300x188.jpg 300w, https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2025/03/image-4-768x480.jpg 768w, https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2025/03/image-4-150x94.jpg 150w, https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2025/03/image-4.jpg 1170w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px" /><figcaption class="wp-element-caption">Conteúdo estomacal preservado revelou hábitos alimentares de peixe. (Imagem: Australian Museum)</figcaption></figure></div>


Além disso, os pesquisadores também puderam identificar a cor do fóssil de F. brocksi. &#8220;O peixe era mais escuro na superfície dorsal, mais claro na barriga e tinha duas listras laterais ao longo do corpo. Usando um microscópio poderoso, conseguimos ver pequenas estruturas produtoras de cor conhecidas como melanossomos”, <a href="https://www.unsw.edu.au/newsroom/news/2025/03/australian-scientists-discover-ancient-freshwater-fish-fossil-with-preserved-stomach-contents">explicou</a> Michael Frese, participante da pesquisa.



Frese completou dizendo que os melanossomos fossilizados já eram usados como uma forma de reconstruir a cor de penas, mas, até então, a técnica nunca havia sido aplicada no caso de peixes.
O post <a href="https://olhardigital.com.br/2025/03/19/ciencia-e-espaco/fossil-de-peixe-inedito-tem-15-milhoes-de-anos-veja/">Fóssil de peixe inédito tem 15 milhões de anos; veja!</a> apareceu primeiro em <a href="https://olhardigital.com.br">Olhar Digital</a>.