   <img src="https://s2-g1.glbimg.com/TjujBrqBaXkDmWJNmYphzqIjnh0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/e/O/hJjph8Sw2r2im2zy0fPg/selo-zm0210.jpeg" /><br />     Áudio falso alega suposto encontro entre o candidato a vice-prefeito Marcelo Detoni, um representante do MDA e a candidata Margarida Salomão para discutir a pesquisa. O Fato ou Fake ouviu as partes envolvidas e também checou a autenticidade do conteúdo.  Áudio indicaria contato do candidato Marcelo Detoni com Instituto MDA
Reprodução
Circula pelo WhatsApp uma mensagem sobre uma suposta conversa envolvendo o Instituto MDA e o candidato e vice-prefeito de Juiz de Fora Marcelo Detoni (PSB) com orientações para a alteração de dados da pesquisa eleitoral contratada pela TV Integração. É #FAKE.

g1
O áudio falso alega um encontro entre um homem, que seria responsável pelo MDA, o candidato a vice e a prefeita Margarida Salomão (PT), discutindo os percentuais da chapa apresentados na pesquisa. Em toda a conversa, de aproximadamente um minuto e meio, a única voz que se ouve é supostamente a de Detoni. 
O Fato ou Fake submeteu o material a ferramentas que identificam conteúdos gerados por inteligência artificial. Uma delas aponta que há 90% de probabilidade de que o áudio possa ter sido criado usando a plataforma ElevenLabs. Outra plataforma de detecção, o TrueMedia, também apontou que há substanciais evidências de áudio enganoso. 
Em nota, o MDA refutou a alegação, afirmando que as informações são falsas. “Em nenhum momento, nenhum diretor, funcionário ou colaborador do Instituto MDA manteve qualquer tipo de contato com candidatos, candidatas, ou seus respectivos assessores”. Ainda segundo o Instituto, “estas ações, além de serem um grave desrespeito à verdade, têm como objetivo confundir a população e prejudicar o processo eleitoral em Juiz de Fora”. Confira a nota na íntegra mais abaixo.
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A reportagem também conversou com Marcelo Detoni, que negou qualquer contado com o MDA: “É uma situação que não faz sentido. Não tem cabimento. O sotaque não é o meu. Tentaram usar até o termo "campeão", que eu realmente falo. É uma situação que não tem como classificá-la", se defendeu. “Nunca conversei com alguém da MDA. Não conheço ninguém, não tenho contatos, nada". 
Boletim de ocorrência registrado na PM
O caso foi levado pelo Instituto MDA à Polícia Militar, que registou um Registro de Evento de Defesa Social (Reds) na tarde desta quarta-feira (2) na 54ª Companhia da PM, em Lavras, cidade onde fica a sede da empresa de pesquisa.
O documento cita que Gilnei de Souza Duarte Junior, de 52 anos, sócio da MDA, tomou conhecimento do áudio que estaria circulando em Juiz de Fora. À corporação, ele disse desconhecer a situação e explicou que a empresa atua em todo o estado de Minas Gerais, inclusive em Juiz de Fora, por contrato com a TV Integração, mas desconhece o assunto tratado no áudio.
Já o candidato Marcelo Detoni disse que se reunirá na quinta-feira (3) com advogados para discutir o caso. A equipe de campanha da candidata Margarida Salomão não se manifestou. 
Nota do MDA
"Com profunda indignação, o Instituto MDA vem a público para refutar categoricamente mais uma tentativa de difusão de fake news que envolve o nome de nossa instituição. O vídeo em questão, que circula nas redes sociais, contém informações absolutamente falsas. Em nenhum momento, nenhum diretor, funcionário ou colaborador do Instituto MDA manteve qualquer tipo de contato com candidatos, candidatas, ou seus respectivos assessores.
Repudiamos veementemente a criação e disseminação de notícias falsas. Estas ações, além de serem um grave desrespeito à verdade, têm como objetivo confundir a população e prejudicar o processo eleitoral em Juiz de Fora. Reforçamos que o Instituto MDA sempre se pautou pela ética, imparcialidade e compromisso com a verdade, e jamais nos envolveríamos em qualquer atividade que ferisse esses princípios.
Pedimos ao eleitor que permaneça atento e busque informações apenas em fontes confiáveis e reconhecidas. Fake news são não só uma ameaça à integridade de instituições, mas também ao próprio processo democrático, uma vez que semeiam confusão e desinformação. Encorajamos a todos a desconsiderar boatos ou conteúdos que não sejam devidamente verificados.
Já tomamos as providências legais cabíveis, inclusive no âmbito criminal, com nossa assessoria jurídica atuando para identificar e responsabilizar os envolvidos neste ato criminoso, que atenta contra a lisura das eleições municipais.
O Instituto MDA reitera seu compromisso com a verdade, com a democracia e com a sociedade de Juiz de Fora.
Atenciosamente
Equipe MDA"
É #FAKE que Instituto MDA recebeu orientações para alterar dados de pesquisa eleitoral em Juiz de Fora
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Fato ou Fake explica:
VEJA outras checagens feitas pela equipe do FATO ou FAKE
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